EXPEDIÇÃO ATACAMA de moto (E01:S01) 🇧🇷 🏍️ O primeiro dia é sempre o mais difícil.
- dflandini
- Aug 27, 2017
- 3 min read
São Paulo / Guarapuava, Brasil.
O primeiro dia é sempre o mais difícil.
Saio cedo, mal dormi, minha família está dormindo. Parece que estou saindo às escondidas, já sinto falta deles, mas não se pode ter tudo, pelo menos por agora... moto, viagem, família... pelo menos por agora.
A viagem tranquila, estrada livre, sol nas costas (que diversão vai ser na volta), um bom ritmo, nem muito rápido, nem muito lento. Logo ao sair de São Paulo, cruzei com motociclistas viajantes, alguns indo, outros voltando, vários cumprimentos e gestos de aprovação.
Finalmente, sinto-me bem e tranquilo, a ansiedade de partir está lentamente passando.
A primeira parada.
Após 200 km, a primeira parada, abastecer, uma ligação a família que agora já está acordada.
Quase imediatamente, chega o primeiro grupo de motociclistas idosos perguntando sobre a moto e depois:
para onde você vai? que viagem está fazendo?
Eu: ATACAMA.
Eles: Vai fazer frio.
Eu: Sim, eu sei, estou preparado, pelo menos espero estar.
Durante o dia, nos cruzamos várias vezes (eu e o grupo de avôs ferozes do asfalto), na faixa dos 60/70 anos, gordos, carecas e com a mão pesada como se não houvesse amanhã.
Eu sigo no meu ritmo, eles vão para o Uruguai, para Punta del Este.
Boa viagem.
Il primo giorno é sempre il più difficile.
Esco presto, ho dormito poco, la mia famiglia dorme. Mi sembra di uscire di nascosto, sento già la loro mancanza, ma non si può avere tutto, almeno per adesso... moto, viaggio, famiglia... almeno per adesso.
Viaggio tranquillo, strada libera, sole alle spalle ( chisà che divertimento al ritorno ), un buon ritmo, ne troppo veloce, ne troppo lento. Già uscendo da São Paulo ho incrociato moto viaggiatori, alcuni andavano altri tornavano, vari saluti e gesti di approvazione.
Mi sento bene e tranquillo finalmente, l'ansia di partire sta lentamente passando.
Il primo stop.
Dopo 200km il primo stop, benzina, un saluto alla famiglia che adesso é già sveglia.
Quasi immediatamente arriva il primo gruppo di anziani motociclisti a chiedermi della moto e poi, dove vai? che viaggio fai?
Io: ATACAMA
loro: farà freddo
io: si lo sò, sono preparato, almeno spero.
Durante il giorno ci incrociamo varie volte ( io e il gruppo di nonni feroci dell'asfalto ), sui 60/70 anni, grassi, pelati e con la mano pesante come se non ci fosse un domani.
Io vado con il mio ritmo, loro vanno in Uruguay, a Punta del'Este.
Buon Viaggio.
The first day is always the hardest.
I leave early, I slept little, my family is sleeping. It feels like I'm sneaking out, I already miss them, but you can't have it all, at least not for now... motorcycle, travel, family... at least for now.
A peaceful journey, open road, sun at my back (who knows what fun on the way back), a good pace, not too fast, not too slow. Just as I was leaving São Paulo, I crossed paths with fellow motorcycle travelers, some going, others returning, exchanging greetings and gestures of approval.
I finally feel good and calm, the anxiety of setting off is slowly fading away.
The first stop.
After 200 km, the first stop, refueling, a goodbye to the family who is now already awake.
Almost immediately, the first group of elderly motorcyclists approaches, asking about my bike and then, where are you going? what trip are you taking?
Me: ATACAMA.
Them: It's going to be cold.
Me: Yes, I know, I'm prepared, at least I hope so.
Throughout the day, we cross paths several times (me and the fierce asphalt grandpas), around 60/70 years old, chubby, bald, and with a heavy hand as if there's no tomorrow.
I go at my own pace, they are heading to Uruguay, to Punta del Este.
Safe travels.
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